Moradores do distrito estão há 5 dias sem luz e vivem drama no escuro

Arraial do Cabo (RJ) – Moradores da Rua Pantanal, no bairro Parque das Garças, enfrentam há cinco dias consecutivos a falta de energia elétrica, vivendo em condições precárias de saúde, segurança e dignidade. Em meio ao abandono e à omissão das autoridades responsáveis, quem se destacou na linha de frente foi o ativista social Lacerda, que mesmo sem ocupar cargo político, foi até o local, ouviu os moradores e fez cobranças públicas às autoridades competentes.
Entre os relatos, moradores denunciam a perda de alimentos, o aumento de doenças respiratórias e o calor insuportável durante a noite. “Tenho bronquite e hipertensão, preciso de nebulização. Estou sem ventilador, os mosquitos não deixam dormir. Já joguei 3 quilos de frango fora”, contou uma moradora, emocionada.
Na mesma rua, vive um idoso de 76 anos com câncer, sem condições físicas de sequer ligar para a emergência. A população relata que a concessionária esteve no local pela manhã, prometeu retornar à tarde, mas não voltou. “A gente trabalha para comer, e agora vê tudo estragando por falta de respeito”, disse outro morador.
Lacerda: voz da comunidade
Mesmo sem mandato, Lacerda, conhecido por sua atuação social em Arraial do Cabo, assumiu a responsabilidade de estar presente ao lado da população. Ele colheu depoimentos, registrou imagens e cobrou diretamente dos vereadores e do prefeito uma solução imediata.
““Tenho um senhor de 76 anos com câncer em casa, e ele nem consegue ligar para uma emergência. Está muito calor, não temos ventilador. Minhas coisas da geladeira estragaram, joguei fora 3 quilos de frango. A gente trabalha duro pra poder comprar nossa comida, comer de manhã e guardar pra noite… e agora perdemos tudo. Quando precisam de voto, todo mundo vem atrás da gente. Mas agora que precisamos, todos viram as costas.” – Disse moradora em vídeo
Com coragem e empatia, Lacerda desempenhou o papel que muitos vereadores eleitos não estão cumprindo: ouvir a população onde ela mais sofre e defender os direitos dos que não têm voz.