Arraial do Cabo: Multas não resolvem problemas da Estação de Esgoto

Arraial do Cabo, RJ – A entrada de Arraial do Cabo segue marcada por um problema que incomoda moradores e visitantes: o mau odor da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), operada pela Prolagos, que persiste apesar de multas milionárias e promessas de melhorias. Moradores e comerciantes relatam que o cheiro tem impacto direto em suas vidas e negócios, deixando uma má impressão para quem chega à cidade.

Imagem: Redes Sociais, Secretário de Meio Ambiente reunido com representantes da AGENERSA

Mesmo com cerca de 3 milhões de reais em penalidades acumuladas desde 2022 e várias vistorias realizadas pela Secretaria do Meio Ambiente, o problema permanece sem solução. Para Ana Luzia, moradora da região, o odor torna-se ainda mais insuportável durante a alta temporada, quando a demanda pela estação aumenta. “O cheiro fica impossível. Estou tentando vender minha casa, mas ninguém quer comprar por causa da estação de esgoto”, lamenta.

Marcelo Nogueira, que trabalha próximo à estação e atuou em uma pousada do entorno, conta que o problema já afetou diretamente seu trabalho. “A pousada onde eu trabalhava em frente não deu certo porque os hóspedes sempre reclamavam do cheiro. Mesmo com limpeza constante, o odor é impossível de aguentar”, explica Marcelo, reforçando o impacto sobre o turismo e o comércio local.

Imagem: Redes Sociais

Em postagens nas redes sociais, o descontentamento dos moradores também é evidente. Claudilea, em uma publicação no grupo “Fala Galo – Arraial do Cabo” com 135 mil membros no Facebook, desabafou: “Mais um dia insuportável do mau cheiro da estação de esgoto. Desde sexta passada estão nos sufocando para dormir!”, ressaltando que o problema chega a afetar o descanso dos moradores.

Embora a prefeitura tenha anunciado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Prolagos para construção de uma nova ETE fora da área urbana nos próximos dois anos, a população exige soluções imediatas. “Estamos há anos lidando com esse problema e ainda sem respostas concretas. Queremos ações que minimizem o odor agora, não daqui a dois anos”, completou Carlos, resumindo o sentimento de frustração da comunidade.

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